‘Operação Mogno’ foi realizada na terça-feira, em Campinas (SP) e Ananindeua (PA).
A Polícia Federal confirmou na tarde desta quarta-feira (23) que os investigados na “Operação Mogno” foram liberados após prestarem depoimentos. A operação foi deflagrada na terça, em Campinas (SP) e Ananindeua (PA), contra um suposto esquema que teria ligações com lavagem de dinheiro, além de tráfico internacional de drogas e armas. Não houve feridos.
Seis foram alvo de conduções coercitivas em Campinas, enquanto outro foi ouvido na cidade localizada na região metropolitana de Belém. Além disso, nesta quarta-feira, a assessoria da PF confirmou que houve início da análise dos materiais apreendidos, mas não mencionou detalhes.
“A investigação continua e o delegado vai verificar parecer sobre bloqueio de bens”, diz nota.
No interior paulista a operação teve apoio de policiais militares do Batalhão de Ações Especiais (Baep), e ocorreu nas regiões do Itatiaia, Via Norte e distrito de Sousas.
Investigações
Além de São Paulo e Pará, a organização teria atuado na Bolívia e Paraguai, de acordo com a PF. As apurações começaram há quatro anos e, neste período, a corporação alega ter constatado que empresas fantasmas e em nomes de “laranjas” eram usadas para a lavagem de dinheiro.
Se comprovada responsabilidade dos investigados, eles podem responder pelo crime de lavagem de dinheiro, informou a PF. A operação recebeu o nome de “Mogno” em referência às empresas usadas para a suposta ocultação e dissimulação das movimentações.